Nos último 15 anos, os microsystems desapareceram com a invenção do MP3 e o surgimento sucessivo de aparelhos cada vez mais portáteis e com design diferenciado, como o iPod, da Apple, por exemplo.
Nessa onda, os fones de ouvido também foram substituídos por fones cada vez menores e o item que um dia fez parte de um movimento de cultura e moda (hip-hop) foi deixado um pouco de lado.
Mas isso durou por pouco tempo. Segundo o DJ e consultor de moda, Jackson Araújo, “com a chegada da era portátil – que inclui aparelhos de MP3, mas também smartphones -, a cultura de rua trocou os grandes toca-fitas pelos headphones” e completa dizendo que os fones de ouvido ganharam um status de acessórios decorativo, que proporciona um diferencial para quem os usa, artistas ou não.
Sejam eles extravagantes, retrô, modernos ou discretos, a cultura dos fones de ouvido está de volta, unindo tecnologia e moda, recriando uma cultura que estava morrendo. A tendência ressurgiu nos EUA e, com a adesão dos famosos, se espalhou freneticamente. Sim: os fones de ouvido são os acessórios da vez!
Os novos fones de ouvido seguem sendo grandes, com hastes anatômicas e confortáveis, de design moderno e de variadas cores; o fato de poderem ser customizados transformou, de vez, os fones de ouvido em fetiche e acessórios cobiçados por todo mundo.
Além de toda essa reviravolta de estilo, os fones de ouvido não poderiam deixar sua qualidade pra trás: garantem a fidelidade do som e são cada vez mais potentes, garantindo com que a música seja ouvida só por você e não pelo coleguinha ao lado.
Novas empresas como a Skullcandy e a Eskucheme entraram de cabeça nesse mercado usando esse diferencial e criando moda. Já marcas de roupa, como a sueca WeSC, trata os fones de ouvido como se fossem parte do vestuário.
O rapper Dr. Dre criou os fones Beats em parceria com a empresa de cabos Monster e conta com o apoio de grandes celebridades, focando na grande massa com a proposta de trazer a qualidade do estúdio direto para os seus ouvidos.
